Prepare-se para a evolução digital 2021 e aproveite as novas oportunidades: descubra quais as 5 tendências que irão permitir que a sua empresa ganhe competitividade.
A busca pela digitalização será um fator determinante para ajudar as empresas a superarem a crise e tornarem-se mais competitivas. Os setores da economia com maior grau de maturidade digital obterão melhores resultados e, por isso, ferramentas como o software de gestão serão um fator chave na evolução digital.
O objetivo de toda a economia mundial é superar a recessão gerada pela covid-19. A curto prazo, o grande desafio para as empresas será o de aprenderem a ser mais produtivas. Para isso acontecer, é necessário implementar estratégias associadas a esta evolução.
Como diz Bill Gates no podcast “What will the world look like after COVID-19?”, essa recuperação, começa pela certeza de que “a sociedade mudou para sempre” e que agora é mais digitalizada, fruto da perturbação que o vírus causou em todos os aspetos.
Ao longo destes meses, a sociedade – mesmo as gerações mais antigas – passou por uma espécie de metamorfose digital, adotando a tecnologia como ferramenta básica para seguir em frente com o seu dia-a-dia.
A pandemia marcou um antes e um depois. Provocou uma mudança nos padrões de consumo e na utilização de novos canais e modelos de negócio, facto que acelerou – em alguns casos, iniciou – o processo de evolução digital na maioria das organizações, de forma a dar resposta à exigência de um consumidor digital e às variáveis que surgem deste ecossistema que, não sendo novo, é massivo e exigente.
Nas palavras de Rogério Canhoto, Chief Business Officer da PHC, no evento virtual da PHC Open Minds 2021, enquanto enfrentam uma das maiores crises de sempre, as empresas têm em 2021 grandes oportunidades para superá-la. Um reflexo disso são os elevados indicadores de crescimento projetados para este ano: “Temos de nos preparar para quando o confinamento acabar, porque sabemos que quem estiver mais bem preparado irá conquistar as maiores oportunidades.”
Partindo desta premissa, é lógico pensar que empresas que se adaptem rapidamente às novas necessidades do mercado e migrem o seu modelo de negócio tradicional para o digital, através de uma reestruturação que tem como epicentro o software para gerir cada área do negócio, irão consolidar a recuperação económica. E as mais recentes projeções confirmam-no.
Segundo a IDC – International Data Corporation –, 2021 será o ano da transformação digital. Espera-se que 65% do PIB – Produto Interno Bruto – mundial seja digitalizado em 2022, enquanto que o ritmo de investimento empresarial na adoção e implementação de estratégias digitais crescerá 15,5% ao ano até 2023, atingindo 6,8 triliões de dólares durante este período.
Nesse sentido, apresentamos uma checklist sobre o “novo” mercado que as empresas irão enfrentar e as oportunidades que 2021 traz com a evolução digital.
1ª tendência: “Nove anos em nove meses”
A evolução digital teve impacto em todos os setores de atividade e 2020 é um bom reflexo disso. As empresas que não se adaptaram foram ficando para trás; ao contrário daquelas que mudaram os seus modelos de negócio conseguiram conquistar novos clientes e ocupar novos espaços.
“A principal consequência do bloqueio foi que tudo teve que migrar drasticamente para o digital. O lockdown trancou-nos em casa e esta realidade mudou profundamente a forma como nos socializamos, como aprendemos, como interagimos e como vendemos. O digital está no centro dessas mudanças. Há quem diga que avançámos em nove meses aquilo que levaríamos nove anos a fazer. A nova realidade digital já faz parte do dia a dia e sabemos que muitas das mudanças vieram para ficar. Muito do que mudou não voltou a ser o mesmo e irá permanecer no futuro”, diz Rogério Canhoto, enfatizando a nova mentalidade que posicionou a pandemia nos mercados em contexto pré-covid.
Esta realidade, que há vários meses deixou de ser teoria através da implementação de metodologias de trabalho remoto, por exemplo, também foi confirmada por Bill Gates, cofundador da Microsoft, que previa que um terço do horário de trabalho presencial desaparecesse em função da mudança de mentalidade das empresas. Este facto terá repercussões até na densidade populacional das grandes cidades, dado que permitirá que as pessoas se afastem dos centros urbanos pela possibilidade de trabalhar noutros locais, uma opção com impacto no custo de vida que só se verifica graças ao software e à digitalização.
2ª tendência: “O ‘novo’ normal é cada vez menos novo”
Já são mais de 365 dias de pandemia e repetidos períodos de confinamento. Há mais de um ano a sociedade como um todo teve de adaptar a sua forma de trabalhar através de ferramentas que lhe permitissem segurança, reajustamento de orçamentos e o tratamento das suas fontes de rendimento.
Isso já faz parte do nosso quotidiano e as empresas não fogem à realidade. Ao longo deste ano “tiveram de fazer uma melhor gestão da tesouraria, reduzir custos e focar na fidelização dos clientes. Isso fez com que as compras sejam hoje processos muito mais ponderados, onde se procura economizar dinheiro e criar eficácia”, afirma Rogério Canhoto. Este facto pressiona muito as empresas de tecnologia para garantirem processos de implantação cada vez mais rápidos e com menores custos de adaptação do software a cada realidade.
No entanto, tudo indica que o seu uso diário e cada vez mais massivo comece a gerar um alto desenvolvimento que, segundo Bill Gates, irá causar uma rápida inovação nos softwares, principalmente aqueles que estão alojados na cloud.
“A cloud permitiu encontrar novas formas de codificar, colaborar e enviar software com mais rapidez, em qualquer lugar” reduzindo ainda mais o desenvolvimento e o tempo de comercialização, conforme estimado pela Microsoft no seu artigo “Desenvolvimento de software em 2021 e mais além“.
3ª tendência: “Emigrantes digitais”
A maioria das empresas no mundo é chamada de “emigrantes digitais”. Construíram os seus negócios nos últimos 20, 30 e 40 anos, época em que nem se falava em digital. Por isso, a exigência é que evoluam rapidamente para se manterem competitivas.
E muitas delas sabem que aquilo que funcionou nos últimos 30 anos não funcionará nos próximos 10. Na maioria das vezes, principalmente as médias e pequenas empresas, não estão preparadas para enfrentar este desafio.
Apesar do comportamento da evolução digital na economia colocar a tendência tecnológica como uma das prioridades do mercado mundial, apenas 27% das empresas são dotadas de um sistema nervoso digital – segundo o IDC –, sendo a desinformação e a incapacidade empresarial as responsáveis pelo facto de mais empresas não enfrentarem uma evolução estrutural deste tipo e, consequentemente, isso ter impacto na sua evolução e crescimento.
Neste sentido, a melhor estratégia é a orientação. Como afirma Rogério Canhoto: “As empresas devem ser pautadas dessa evolução. É preciso que os parceiros tecnológicos lhes expliquem o que devem fazer e como podem fazê-lo.”
Esta ideia vai ao encontro do aumento das capacidades e das competências digitais: “É preciso formar empresas e colaboradores. E hoje, mais do que nunca, podemos acelerar esse processo através de formações em remoto. Também podemos compartilhar estudos de caso, criar ferramentas de diagnóstico, ou seja, tudo pode ser facilitado. É uma realidade para a qual devemos estar preparados e uma grande oportunidade”.
4ª tendência: “Máxima produtividade”
Neste ponto, devemos destacar a sistematização e desmaterialização dos procedimentos, evidenciando os imensos ganhos no que respeita à produtividade.
O que conhecemos como o “novo normal” trouxe formas de trabalhar alternativas e, com isso, aumentos abismais na eficiência e produtividade das suas equipas e colaboradores, especialmente daqueles que se encontram em trabalho remoto.
Um estudo do Capgemini Research Institute, intitulado: “O Futuro do Trabalho: De Remoto a Híbrido“, revelou que 63% das empresas globais atingiram um aumento na produtividade dos seus funcionários durante o terceiro trimestre de 2020, fruto da implantação de métodos colaborativos eficientes através de tecnologia de ponta que permite uma gestão virtual competente.
O foco hoje, mais do que nunca, deve ser a aposta no digital: o uso de documentos digitais, novas formas de pagamentos eletrónicos, a eliminação do papel e outras ferramentas que facilitam o trabalho presencial ou remoto.
5ª tendência: “A tecnologia não é suficiente”
“Nesta nova realidade em que vivemos, as pessoas procuram alguém que resolva os seus problemas, que dê valor, que compreenda as suas dificuldades e tenha uma solução simples e útil. A tecnologia está ao alcance de todos e cada vez é mais difícil diferenciar-se apenas pela sua utilização”. Neste contexto, o ponto decisivo é a criação de valor. Mas a questão é: como fazê-lo?
No último pilar que expôs, o Chief Business Officer da PHC explicou que deve haver uma reinvenção estratégica para atingir mais pessoas de diferentes formas, destacando que é uma excelente oportunidade para implementar boas práticas de gestão adaptadas à realidade de cada empresa e dos seus clientes, para explicar como a utilização do software responde às necessidades administrativas do dia a dia e ainda divulgar de que forma os serviços desenvolvidos contribuem para a resolução dos problemas dos consumidores.
Isto aplica-se a todos os valores de negócios e políticas de sustentabilidade. É hora de consolidar modelos económicos que tenham em conta o meio ambiente e a sociedade e, assim, cumprir os objetivos de sustentabilidade da ONU. Investir em soluções sustentáveis é o fator chave para o desempenho e crescimento do portfólio económico das empresas e para a sua recuperação.
“Há uma transformação profunda que nos obriga a repensar o que aprendemos e a questionar as nossas crenças. Também temos que entender toda a dinâmica dos modelos de negócios emergentes. São formas de criação de valor numa sociedade digital em que o consumidor está mais informado, é mais exigente e procura novas formas de criação de valor”, destacou.
Para que a economia digital prospere, as empresas devem otimizar a cultura organizacional, focando-se em estratégias de recuperação económica e estabelecendo objetivos claros de crescimento para aproveitar as novas oportunidades que o ecossistema digital permite.
A evolução digital é uma realidade que veio acelerar o uso de tecnologias digitais, transformando os processos de negócios atuais para alcançar uma maior conexão com o cliente, maior produtividade dos funcionários e testemunhar a resiliência dos seus negócios fortalecida através da implementação de software como ferramenta de apoio à gestão empresarial.